C

Cobra, Grupo

Denominação assumida por um grupo de pintores que expuseram conjuntamente as sua sobras em 1949, no Stedelijk Museum de Amsterdam, formada pelas primeiras letras de suas cidades de origem:

Copenhague
Bruxelas
Amsterdam

Pregavam a rejeição ao informalismo na medida em que tentavam recuperar o figurativismo e o expressionismo.

Colagens

No passado a colagem surgiu como um processo destinado a aumentar o valor decorativo de esculturas e pinturas, particularmente desenvolvida nos ícones da tradição bizantina.
A origem das colagens modernas se situa nas mediações do ano de 1912, nos trabalhos de Picasso e Braque.
Outros pintores cubistas também vieram a aplicar esta prática: Juan Gris, Valmier, Kupka e Jean Arp. Os futuristas Balla e Seveirini, lhes seguiram o exemplo. Os dadaistas a usaram no sentido de chocar o público, atitude também tomada por Miró e Magritte . A escola neo-realista também a utilizou, assim como a pop-art, mas foi em Matisse que atingiu uma pesquisa realmente estética.

Cubismo

Movimento pictórico colocado em marcha entre 1907 e 1914 por Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-1963), do qual se diz que iniciou a revolução estética mais importante desde o Renascimento até nossos dias, tendo início então, a pintura moderna.
O termo "cubismo" induz ao engano porque é associado imediatamente a uma série de quadros em que as formas aparecem decompostas em cubos, com o qual assumimos esta imagem como perfeitamente adequada à definição do termo. Não será demais recordar, pois, desde o início, que o termo em questão foi empregado pela primeira vez - a pedido de Matisse - pelo crítico de arte Louis Vauxcelles ante uma paisagem de Georges Braque onde viu apenas "bizarreries cubiques", isto é, "extravagâncias cúbicas", e onde, efetivamente, o pintor havia geometrizado desta forma as casas de um povoado. Isto ocorria em Novembro de 1908, surgindo daí a denominação de "cubismo" para qualificar algumas experiências pictóricas que Picasso havia iniciado um ano antes em Les demoiselles d'Avignon - onde os tais cubos brilham por sua ausência - e as que tanto ele como Braque vinham se entregando desde então em estreita colaboração, conscientes de estar cuidando de um terreno virgem, só entrevisto anteriormente por Cézanne.
Costuma-se distinguir três etapas no desenvolvimento do Cubismo:
A primeira, entre 1907 e 1909, recebe o nome de Cubismo cézanniano, e certamente Cézanne - de quem se realizou uma importante exposição retrospectiva no Outono de 1907 - está presente em muitas obras desta etapa, principalmente de Braque: foi um ponto de partida. Também teria que avaliar adequadamente a influência exercida sobre Picasso pela arte da África negra, e em particular por suas máscaras.
Entre 1910 e 1912 desenvolve-se o que se chamou de Cubismo analítico. Já antes formou-se uma grupo em que coincidem com Picasso e Braque, Robert Delaunay (1885-1941), Fernand Léger (1881-1995), Max Jacob (1876-1944), Juan Gris (1887-1927) e o escultor Alexander Archipenko (1887-1964); também não faltam escritores como Guillaume Apollinaire e Gertrude Stein. Características principais desta etapa são o recurso do simultaneismo - crescente decomposição das formas, ao unir diferentes aspectos de um mesmo objeto - e a limitação da cor, com uma paleta onde predominam as tonalidades terrosas e cinzas.
A experiência da collage marca a transição para a terceira etapa, o chamado Cubismo sintético (1912-1914), que parte de certo modo com o hermetismo da anterior, recuperando a simplicidade e claridade expositiva, colorido e lirismo. É também o momento dos teóricos como Gleizes e Metzinger, que em 1912 publicam seu
Du cubisme, ou como o próprio Apollinaire, eleito o campeão "desta revolução que renova as artes plásticas. Costuma-se considerar a aventura cubista oficialmente concluída em 1914.

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